Secret Boutique foi aquele drama que já nasceu aclamado por mim. Isso mesmo, pessoal. Mas como aqui não é “jornalismo branco” se começar a desandar, eu sou a primeira a meter o pau. Vide Children of Nobody (drama bom, mas que para mim, que estava montada nas teorias, desandou depois do 13 episódio).
Mas o que falar desses dois primeiros episódios de Secret Boutique, hein? Maravilhosos. Fico até sem palavras. Superou as minhas expectativas. Muito bom ver uma atriz que você gosta em dois papeis tão diversos. Sou fã da Kim Sun Ah e o último drama dela tinha sido Children of Nobody, onde ela era uma conselheira-terapeuta de crianças. Na história ela orientava crianças que possivelmente tinham sido vítimas de abuso. A personagem era de coitada mesmo. Eu sentia uma pena, pois ela só se lascava. Eu já escrevi uma análise crítica sobre isso. Vocês podem ler na aba análise crítica.
Mas, falando de secret boutique, ela é uma girl power paulera. Amei. Arrasou na escolha, e quem a indicou também. Mas, não só ela. O cast principal do drama é feito por mulheres que não tem tempo para perder. Se você estava em Marte em não sabe do que se trata esse drama, a coreana aqui irá te ajudar.
Sinopse: Young viveu e trabalhou em um balneário público depois de deixar o orfanato. Yeo Ok, a chefe do grupo Deo, encontra favores aos olhos de Do Young, e com o apoio de Yeo Ok, Do Young muda seu nome para Jenny Jang e começa a administrar uma boutique de moda de alto nível. Além disso, ela se torna uma figura central e poderosa nos círculos políticos e empresariais, enquanto resolve secretamente os problemas das classes altas. O objetivo final de Jenny é se tornar a rainha da família Deo usando o projeto internacional de desenvolvimento da cidade. Por outro lado, Yeo Ok planeja tirar vantagem de Jenny e abandoná-la assim que conseguir fazer do Deo Group uma das 10 maiores empresas da Coréia através do projeto internacional de desenvolvimento da cidade. Para fazer isso, Yeo Ok não deve fazer Jenny perceber seu esquema.
Só pela sinopse já deu para perceber que é treta das boas. E tá errado? Não.

A nossa malvadona Jenny Jang (interpretada pela maravilhosa Kim Sun Ah) é uma mulher inteligentíssima e com sede de vingança. Ela cresceu em um orfanato, e trabalhou em uma casa de banho. A Jenny Jang se torna alguém influente no meio político e empresarial. Ela acaba se tornando a dona de uma boutique. Esse empreendimento é apenas uma empresa de fachada para lidar com vários esquemas criminosos de políticos poderosos.
Enquanto a nossa fada treteira está tentando destruir a família que tanto odeia, ela vai acabando com a carreira de político desonesto. Amo. Embora ela tenha uma fachada cruel, eu consigo ver um pingo de justiça em sua maneira de agir. Como no caso do oficial que batia na esposa. Ele sem entender porque estava sobre os domínios da Jenny Jang (no sentido ruim da coisa) (detalhe: A mulher queria se separar porque ele batia nela. E ele não queria separar), pois ele tinha solicitado os serviços dela. A nossa fada solta o seguinte diálogo: “Então, na época que você me procurou a sua esposa também me procurou. Como eu já estava devendo a ela por ter encobrindo o seu caso, eu achei por bem aceitar a oferta dela”. Ou no caso do prefeito, que acabou matando uma garota de programa por overdose. Ela soltou na cara dele que sabia, e ainda o chamou de um palavrão daqueles. Você percebe que ela realmente fica incomodada com a ação do bandidão e quer/vai tirar vantagem dele frente a essa situação.
Mas, essa história é mais do que isso. No final do primeiro episódio você fica se perguntando porque ela quer tanto essa vingança. No final do segundo, você já se tocou e começa a construir o quebra cabeça porque aconteceu um plot twist gostoso e percebe que tem muito caroço nesse angu (NHACCC). O plot twist me fez lembrar Money Flower e SKY Castle. Eu tenho um amor surreal por esses dramas, pois parecem novela mexicana de tanta coisa acontecendo. E o nível é elevadíssimo.
No entanto, enquanto Money Flower e SKY Castle tem zero romance, nós já percebemos que Secret Boutique terá muita luxúria, muito romance ou pseudo romance (quando você finge que gosta, mas não, é pegadinha). A atmosfera desse drama é sensual. Sabe aquelas cenas que não precisa acontecer muita coisa. Toda vez que o advogado, que é seu braço esquerdo, olha para ela eu piro. EU TO SHIPPANDO MUITO. Queria muito que acontecesse no drama, mas acho difícil, pois o foco dela é a vingança. Se não rolar no drama, meu último artifício é fanficar na minha cabeça. Tipo: “Na minha cabeça rolou”. Triste. Se você pensa que é só esse casal, você está perdidamente enganada (o). Tem lealdade de 20 anos. Sabe aquele caso que você casou arranjado com um promotor, mas você gosta de um mero saldado? Pois é. Diferença de idade e de patamar é a minha classe. Conclusão? Muito shipp em tão pouco drama. Socorro. Hahaha.
O ponto alto desse drama para mim é que não foca apenas na personagem da Jenny Jang. Todas as cinco mulheres são altamente treteiras. Não tem nenhuma mulher boba fazendo cu doce. Tinha uma que pensei que não iria entrar no meio do rolo, mas em uma das suas primeiras cenas, a fala dela foi bem assim “eu sei o que você fez no verão pesado”. Eu pensei “Não tem ninguém de boa nesse rolê”.
Esse drama começou muito bem. Espero que continue assim.
Vocês perceberam que estou empolgada, né? Pois é. Mal posso esperar pelos próximos episódios.
Minha nota de início foi 10/10. HINOOOO!
Disclaimer: As opiniões expressas em matérias traduzidas ou em colunas específicas pertencem aos autores originais e não refletem necessariamente a opinião das Coreanas de Taubaté.