— Análise Crítica por Aline Silva —
(PODE CONTER SPOILER)
Eu não sei vocês (que já assistiram), mas eu demorei um pouco para entender (talvez porque tenha esquecido de olhar novamente a sinopse para relembrar – haha). Então, Fiquei pensando, pensando… Porque Kdrama também serve pra isso. Enfim…
Essa “história” é focada em reencarnação, destino, amizade e muito amor.
Han Se Joo (Yoo Ah In) foi um escritor e líder de uma organização revolucionaria em sua vida passada durante a ocupação japonesa da Coréia na década de 1930. Junto com ele, estavam os seus amigos, Jeon Seol (Im Soo Jung) e Yoo Jin Oh (Go Kyung Pyo) Apesar de amigos, tanto Se Joo quando Jin Oh amam Jeon Seol, que é apaixonada – e ignorada – por Se Joo, que apesar de gostar dela, decidi que não é naquela vida que irão se encontrar, mas sim na outra vida.
Se Joo reencarnou em um autor de best-seller que apesar de inicialmente se mostrar arrogante, e que só pensa em si mesmo, durante o drama você vai perceber que ele tem um coração enorme. Durante uma viagem aos EUA, ele acaba visitando um café e escuta um “Oi amigo” vindo de uma máquina de escrever, o que inicialmente parece apenas uma paranóia, acaba se descobrindo que é Jin Oh, que devido a uma “punição” do passado estava preso a máquina de escrever por aproximadamente 80 anos (bem estilo fantasma mesmo). Essa máquina chegará às mãos de Se Joo, mas através de quem?
Jeon Seol reencarnou em uma veterinária, fã de livros e do Se Joo (daquelas loucas) e que também administra seu próprio serviço de entrega. Por ironia do destino (coisas de drama) a Jeon Seol é quem vai entregar a máquina para o Se Joo. É nesse momento que eles se conhecem. O engraçado é que inicialmente ela será intitulada por Se Joo como uma stalker (ela age de maneira um pouco estranha mesmo), pois será justamente na mesma época que ele estará sendo perseguido por um rapaz paranóico, que acredita que partes de um drama escrito por Se Joo são para ele. Loucura total. Certo disso, esse stalker acaba invadindo a casa de Se Joo no meio da noite, e quem irá o defender será Jeon Seol, que foi uma sniper na sua vida passada.
Na prisão, esse rapaz cometerá suicídio após uma visita do Se Joo. Nesse momento o nosso escritor famoso entrará em um processo de depressão e de bloqueio mental e não consegue finalizar o seu best-seller. Confesso que fiquei deprimida durante esses episódios. Foi bem real. É nesse momento que o Jin Oh, que também foi um escritor na vida passada, acaba reencarnando e entra na vida de Se Joo depois de 80 anos. No entanto, depois de descoberto (a sua intenção era ajudá-lo de maneira oculta) o Jin Oh tem uma condição para ajudar o Se Joo. Saber como ele foi morto e por quem, pois embora se lembre de algumas coisas do passado, ele não se lembra do final da sua história e por que foi parar preso na máquina de escrever. Então, os três amigos, Se Joo, Jeon Seol e Jin Oh irão se unir para descobrir o seu passado em comum.
Vale destacar: Os flashbacks foram lindos. Os momentos entre o presente e o passado com uma ost daquelas (perfeitas). A maneira como o roteiro foi escrito para demonstrar o amor, focando na próxima vida, entre o Se Joo e a Jeon Seol não ficou forçado e nem artificial.
O que foi aquele beijão entre o Se Joo e a Jeon Seol para “despistar” os soldados japoneses? Foi um dos beijos com mais química que já vi nos dramas. Confesso.
Não posso deixar de comentar sobre a atuação do Yoo Ah In. Mostrou que não é apenas abdômen e carinha bonita. Mandou muito bem.
No mydramalist pontuei com 9, mas acredito que fui muito dura na minha avaliação. Esse drama é um tranqüilo 9.5.
Enfim, Chicago Typewriter vale muita a pena assistir.
Onde assistir? Netflix.

