21/03/2023

Resenha: Be Melodramatic

— Análise Crítica por Aline Silva —

Ficha técnica

Título: Be Melodramatic (English title) / Melo Suits Me (literal title)

Diretor: Lee Byeong Hun

Escritor: Lee Byeong Hun, Kim Young Young

Rede: JTBC

Episódios: 16

Data de lançamento: 9 de agosto a 28 de setembro de 2019

Idioma: Coreano

País: Coréia do Sul

Sinopse:

Im Jin Joo (Chun Woo Hee), Lee Eun Jung (Jeon Yeo Bin) e Hwang Han Joo (Han Ji Eun) são melhores amigas e têm 30 anos de idade.

Im Jin Joo é uma escritora de drama. Ela tem altos e baixos emocionais. Sua personalidade é um pouco única. Embora seja escritora de séries dramáticas, ela tenta escrever seus roteiros com um estilo literário. Ela também conversa com uma bolsa luxuosa na vitrine de uma loja.

Hwang Han Joo é chefe de uma equipe de marketing de uma produtora de séries dramáticas. Ela é mãe solteira. Hwang Han Joo luta para equilibrar seu trabalho e criar um filho.

Lee Eun Jung é diretora de documentário. Ela gosta de documentários desde criança. Ela administra sua própria empresa de produção e é o único funcionário da empresa. Um de seus documentários se torna um sucesso inesperado.

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Esse texto contém spoilers.

Opinião

O drama terminou meses atrás, mas apenas recentemente tive a coragem de assistir o último episódio. Quando eu gosto muito de um drama, eu fico com uma sensação de pertencimento muito grande. Sabe aquela sensação de não querer deixar ir? E “Be Melodramatic” despertou isso em mim. Os episódios eram lançados toda sexta e sábado. Então, se tornou o meu drama de domingo. Eram duas horas de diversão garantida e de conteúdo de qualidade. Qualidade… Essa é a palavra chave desse drama. Com um roteiro inteligente e produção impecável, esse drama te faz rir e chorar em questão de minutos. A vida de 3 amigas, e todos os seus conflitos aos 30 anos foram muito bem descritos. Eu como uma pessoa de 30 anos me senti totalmente representada. 30 anos… A idade que não somos tão novas, mas também não somos velhas de mais. Essa idade marca uma transição, cheia de incertezas e conflitos internos, que por horas te apavora e “Be Melodramatic” demonstrou isso tão bem…

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Como já citei anteriormente, o drama conta a história de 3 amigas de maneira leve, divertida, mas com uma pegada realista interessante. O foco principal do drama é demonstrar a amizade (desde a época de faculdade até os dias atuais), e como a amizade pode superar tudo e curar cicatrizes do passado. No entanto, quando envolve amizade, também envolve amor e respeito. Além disso, o drama demonstra sempre que todo hora é hora de recomeçar. Outro ponto desse drama é falar sobre o processo criativo e de divulgação de um drama, mas isso nós só vamos perceber realmente no final. Acho que isso nem é considerado spoiler. E se for não se preocupe, pois você vai querer acompanhar as histórias e como elas se desenvolvem mesmo assim.

Eu não sei o que acontece com os dramas da JTBC, mas vários deles, já mostra ao que veio nos primeiros minutos do primeiro episódio. O drama já começa com as três personagens principais e o irmão de uma delas (que também mora com elas). Todos estão sentados assistindo um drama e fazendo uns questionamentos que é digno das coreanas de Taubaté: O tal final feliz. Uma das protagonistas faz o seguinte questionamento: O final é feliz. Ok. Mas será que estão felizes mesmo? Um final feliz representa um drama da melhor maneira? Logo após esse questionamento e uma pequena conversa entre eles, os quatro falam que se amam. Eu achei essa cena tão fofa. O drama já tinha me ganhado nesse momento. O roteiro já se mostrava inteligente e que vinha uma sátira muito boa. E veio. A cada episódio nós vamos nós sentindo envolvidos em cada personagem. Você conseguia se identificar com suas histórias, e por hora até escolher qual era o seu personagem preferido, embora todos sejam lindos e com características interessantes. Como em alguns dramas, os quatros moram juntos. Vamos entender depois porque isso aconteceu. Mas, vou deixar no ar, para que você corra para dá uma oportunidade para esse hino esquecido no churrasco.

Que tal conversamos sobre cada um dos personagens desse drama e o quanto ele é lindo? Você irá se apaixonar.

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A Jin Joo (Chun Woo Hee) é uma escritora. Nos primeiros episódios acompanhamos a nossa maratona como a sua vida de escritora iniciante. Quando ela consegue o primeiro contrato, e seu surto de felicidade. Mas, depois ficamos emocionadas com sua postura frente a uma bolsa de marca. Coisas simples, mas tão significantes para uma mulher.

Também acompanhamos o seu ex-relacionamento e todo o processo para ela deixar esse relacionamento falido ir embora e começar um relacionamento novo. Todas as personagens desse drama são lindas, e possuem feridas e passarão por processo de cura durante todo o drama. Mas, a Jin Joo é a minha preferida. Ela tem um q da minha personalidade. É espontânea, sincera e direta. Como quando a Jin Joo fala que está vendo alguém, mas não sabe se estão realmente saindo. Então, a Jin Joo e os outros 3 amigos tentam identificar se eles estão saindo ou não. A Jin Joo pergunta: “O que (ela fica espantada, pois não esperava que ela estivesse vendo alguém)? Quem é? Onde você conheceu e quanto tempo?” (amiga que se importa faz assim). Depois de certa discussão entre eles, se ela está saindo ou não. A Jin Joo vai de maneira direta ao ponto. “Eu não iria perguntar isso porque seria infantil, mas vamos resolver o problema de uma vez. Até onde esse relacionamento foi?” E a amiga responde: “Olhos.” E ela: “O que?”. A amiga insiste: “Nós fizemos contato visual.” E ela comenta: “Han Joo, ninguém mais acha que você é inocente. Só diz logo”. Então a Han Joo falam que se beijaram. E a Jin Joo falou: “Então saindo” e todos os outros concordam. Essa cena é muito engraçada, mas mostra de maneira clara a personalidade da Jin Joo e a cumplicidade de todos deles.

E isso é apenas uma cena, são várias, onde mostra a sua personalidade e seu amor pelas suas amigas. Senti que ela era a parte protetora do trio. É aquela amiga que é a cabeça pensante, a que sustenta todo mundo para não cair por terra. Apesar de seu jeito, ela sabia que tinha situações que não poderia intervir, mas sim que deveria esperar as outras pessoas se abrirem para os seus cuidados. Mas, estamos falando de um ser humano, e como um ser humano, também tem suas fraquezas e seus dias ruins. E nesses dias, ela não se fazia de forte, ela também precisava de um ombro amigo para desabafar. Ou apenas comer um miojo ou tomar uma cerveja de boa vendo drama ou conversando sobre a vida e seus conflitos.

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A Han Joo (Han Ji Eun) é a chefe de uma equipe de marketing de produtora. Durante a sua adolescência e época de faculdade, ela era tida como a garota popular, mais bonita e mais paquerada. Durante a época de faculdade, ela acaba conhecendo um homem daqueles safados, e acaba engravidando. Ainda com o filho pequeno, o canalha decide se separar, pois segundo ele, o filho está atrapalhando a sua vida. Isso mesmo, ele dá um perdido de leve (aparece depois) e deixa-a desamparada. Sozinha e solteira (sabemos o quanto isso significa na Coréia) para criar a criança. Durante o drama ficamos sabendo mais alguns fatos sobre ele. E pior, pela boca da ex-sogra megera. O cara não cumpre com todas as suas obrigações e a culpa é de quem? Ainda é da mulher, e essa fala ainda sai da boca da mãe dele. Tudo errado. Mas é real e que a fez evoluir muito como pessoa. E durante tudo isso, ela sempre teve apoio das amigas para seguir em frente.

Outro ponto interessante dessa personagem é que apesar de todas essas cicatrizes, ela não se torna uma pessoa rancorosa e nem perde a sua inocência, a sua áurea ingênua. É uma pessoa gentil, educada e que acredita no amor. Respeitada no trabalho. E como é o filho no auge dos 7 anos? Sempre com uma resposta na ponta da língua. Ah… E o canalha vai aparecer depois, mas ela vai ignorá-lo em todas as situações. Menos quando ele fala que quer passar um apartamento para o filho dele. É. Não dá para ser trouxa também, né? Certa ela, pois em algum momento ele tem que cumprir o papel de pai. Apesar do jeito dele, ela não tenta afastar o filho do pai. Ela tenta manter uma convivência com ele, por causa da criança. Ela entende e sabe que é importante para o seu filho manter uma convivência com o pai. Diva sensata. Apesar de ser um mala, ainda é pai do guri. E alienação parental não é legal.

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A Eun Jung (Jeon Yeo Bin) é uma documentarista que meio sem esperar, acaba virando famosa. Essa é aquela personagem que é para você segurar o lenço na mão, pois as lágrimas vêm ou ficam quase. Durante o drama, iremos acompanhá-la durante todo o processo de criação de um documentário, mas principalmente sobre a aceitação de um amor perdido. E também da sua condição como doente de uma doença psiquiátrica. Aqui, nós estamos frente aquele ditado da forma mais dolorosa. “Sorte no trabalho, mas infelicidade no amor”. Ela acaba conhecendo o amor da sua vida, enquanto estava gravando um documentário que a faria mega famosa (de modo inesperado), e que a faria riquíssima, mas ele acaba tendo um problema de saúde, e acaba morrendo.

Eu me coloquei bastante no lugar dela. O que eu faria? O que eu faria se o meu amor partisse? Ficaria igual a ela? Demoraria para aceitar o meu diagnostico psicológico igual a ela? Foram tantas perguntas que ecoavam na minha cabeça. Essa personagem nos mostrou um lado tão humano, tão sensível. As suas cenas sempre foram carregadas de emoção. No entanto, a Eun Jung é uma personagem forte, e super empática. Apesar da sua situação, ela era porto seguro para as suas amigas e principalmente para o seu irmão, que era gay e além do preconceito da sociedade, ainda não tinha a aceitação total dos pais.

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O Son Beom Soo (Ahn Jae Hong) é um diretor de dramas. Pelos deuses dos dramas e para a nossa sorte, ele trabalhará com Jin Joo na produção do primeiro drama dela. Os dois inicialmente pareciam se odiar. O que rendeu várias cenas engraçadas. No entanto, durante todo o processo de escrita do drama dela. Ele a ajudava no processo de criação. Uma cena foi bem marcante. Eles foram fazer uma apresentação para mostrar o conteúdo do drama. Ao que indica essas pessoas seriam patrocinadores (ou algo do tipo). Ficou acertado de que o Beom Soo faria a apresentação. Ele falou que faria. No entanto, ele queria que ela fosse à estrela principal. Então, ele fingiu que não sabia tanto assim. Sendo assim, a Jin Joo teria toda atenção para ela mesma. Após a apresentação, os espectadores começaram a questioná-la sobre o drama de maneira maldosa. Então, ela dá um show. Ela comenta que a grande maioria dos dramas são escritos por mulheres. Me senti vingada nessa cena. Por ela, e por isso ser um assunto que conversamos sempre nas lives das Coreanas de Taubaté. Que os dramas coreanos são majoritariamente escritos por mulheres. Em “Be Melodramatic” nós vimos como esse mercado, mesmo tendo predominantes mulheres, ainda é bem machista.

Então, eles foram se tornando mais próximos. Logo, viraram namorados. Mas não começaram naquele nhenhenhe tradicional de romance coreano. Foi como tudo em “Be Melodramatic”, foi único. A Jin Joo namorou durante anos e foi traída. Então, ela tinha várias cicatrizes do passado, mas ele curou todas. O relacionamento dos dois era bem maduro. Embora trabalhassem juntos, eles souberam manejar a relação muito bem. O Ahn Jae Hong e a Chun Woo Hee combinam muito. Então, foi show de química. Eu não imaginava eles como um casal, mas assim que começaram a namorar, se tornou o meu casal. Era muito fofo a interação de ambos. Os atores estavam tão na mesma sintonia.

O Chu Jae Hoon (Gong Myung) é o último integrante desse quinteto de peso. Ele trabalhava com a Han Joo na equipe de Marketing da produtora. Os dois eram bem amigos. Inicialmente, pensávamos que rolaria um noona romance. A fanfic já estava toda montada na cabeça. Um rapaz mais jovem com uma moça mais velha. Ela calejada do passado, ele também. Só que não. Ele a ajudou muito, mas apenas em nível de trabalho. O Jae Hoon namorava há anos com uma moça. Só que o relacionamento dos dois não ia nada bem. Confesso que fiquei agoniada, pois queria que ele terminasse o relacionamento. Eu achava a moça bem abusiva. Ela sempre o culpando. Em momentos até o agredia.

No entanto, estamos em um drama realista e como tal, eu entendi o que os escritores gostariam de passar com esse casal. Em um diálogo, a Han Joo fala como se fosse a namorada dele. Então, ele percebeu que errou muito com ela. Um relacionamento é construído por duas pessoas. Não adianta colocar a culpa apenas em uma, pois os dois fazem parte do relacionamento. Ele percebeu que provavelmente errou muito e foi atrás de recuperar o amor dela.

Outros pontos interessantes

1) História: Além da questão de amizade, o drama se desenvolve em meio a um cenário de drama. Ao final do drama, nós percebemos que o escritor estava contando a história do drama dentro dele mesmo. Uma sacada bem inteligente.

2) Referências: Durante o drama, somos apresentadas a referências de outros dramas. Como por exemplo, “SKY Castle” e “Something in the Rain”. Um quadro de “SKY Castle” aparece em uma cena. E de “Something in the Rain” foi aquela cena da chuva dos protagonistas. E ainda com a OST tocando. Foi linda essa cena. Também foi mostrado o pôster de “Dazzling”, “Clean With Passion For Now” e de “FantastiC”. Além de citar diretamente “Reply 88”. Eles citam que My Country iria ser transmitido na sequência, assim que o próprio drama (Be Melodramatic) acabasse. Em um episódio também aparece eles estão assistindo na tv cenas de “Moment of Eighteen”.

3) Roteiro inteligente: Além das referências, também houve sátiras com outros dramas. Tipo, se você não escreveu esse drama, você não é famoso. É. A vida de escritor em começo de carreira é difícil. Embora já tenhamos um conhecimento superficial sobre isso, é interessante ver sendo relatado em um drama, e em “Be Melodramatic” nós acompanhamos todo o processo de escrita, produção e lançamento de um drama. Também nos mostra os dilemas que a concorrência entre roteiristas podem gerar, a competição por audiência, a contratação de atores para o elenco de um drama, as contratações para direção de áudio e fotografia, as pesquisas que formam a base do roteiro, e até mesmo, as crises da vida pessoal que o roteirista possui como insegurança, por exemplo.

Se você nunca viu, então, se joga. Você acaba aprendendo muitas coisas sobre como um drama é elaborado. Como o porquê um drama começa muito bom, e depois vai diminuindo a qualidade. É como se fosse diminuindo a velocidade. O diretor até faz uma sátira: “Para evitar esse fenômeno, vamos começar e terminar na baixa qualidade”. Essa cena foi um daqueles que mata você de rir. Você já imaginou um episódio sobre peido em algum drama? Então. Em “Be Melodramatic” teve. O que poderia ficar bem ruim ou até mesmo nojento se tornou um assunto de intimidade. Através d “Você peida na frente de tal pessoa?”. Se mostrou uma conversa sobre intimidade, e como algumas pessoas, mesmo amando podem transparecer que não se importam, mas se importam sim.

4) Secundários: Não apenas os atores principais possuíam histórias interessantes, mas também os atores secundários. Eu gosto muito quando isso acontece, pois não fica cansativo e muita coisa pode ser explorada. Por exemplo, na cena do drama “Something in the rain” do dia chuvoso, em “Be Melodramatic” foi com o casal de ahjussis que viviam um relacionamento de cão e gato, mas que se amavam. Fazer o que? Nem todo amor é tão calmo. Também tivemos o relacionamento da atriz e do gerente. Tão fofo esse casal. Isso é apenas dois dos relacionamentos. “Be Melodramatic” foi um drama com vários personagens (bem mais do que vemos normalmente) e várias histórias. Canseira? Aqui não.

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5) Atuação: Já falei que a atuação dos atores é ótima? Todos pareciam tão à vontade interpretando. Parecia que estavam interpretando eles mesmos. Até quem entrou nos últimos episódios conseguiu manter o nível e nos fazer shippar horrores.

6) OSTs: As OSTs desse drama são maravilhosas. Vai marcar na sua vida de drameira. Algo que foi característico desde o primeiro episódio era que a cena, atuação e a música que está tocando na cena estavam totalmente sincronizadas. Comumente tem uma musiquinha tocando ao fundo, mas diferente de algumas produções não fica chato e nem incomoda.

7) Assuntos polêmicos: Assim como a questão da doença psicológica. Também foi abordado sobre a homossexualidade. O Lee Hyo Bom (Yoon Ji On) irmão da Eun Jung era gay. A maneira como ele comenta sobre a sua orientação é de forma natural. No drama, até foi demonstrado de preconceito. De quando eles vão comer em um restaurante, e o dono não quer servi-los. Uma cena tão chocante e real ainda, infelizmente.

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Coisa que só Freud explica

1) Esse drama é maravilhoso. Tem roteiro inteligente, produção excelente e atuações impecáveis. No entanto, embora tenha sido bastante elogiado pela critica e por quem assistiu, não passou de 1% de audiência. A JTBC é uma emissora de tv a cabo, mas mesmo na JTBC um drama mediano consegue passar tranquilamente da faixa de 1%. Quando o drama chegou à sua metade, por volta do episódio 8, teve uma conferência de impressa. E quando o escritor/diretor foi questionado sobre isso ele falou a seguinte afirmação: “Eu assisti o drama com algumas pessoas na faixa dos 20 e poucos anos, e percebi que algumas pessoas tiveram dificuldade em entender algumas cenas, alguns jogos de palavras. Essa experiência foi interessante e que servirá para experiências futuras”. Ele também falou que o que para ele pode ser visto de uma maneira, para outras pessoas podem ser totalmente diferente. Adorei a humildade dele. O drama foi escrito e dirigido por ele, mas tem como objetivo alcançar várias faixas. Eu não tive problemas para interpretar, pois aquelas situações eram bem do nosso dia-a-dia. Provavelmente, você que está lendo essa análise também não tenha. Se tiver? Só fazer um tópico no grupo das Coreanas de Taubaté que conversaremos sobre.

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Curiosidades sobre o escritor/diretor

1) O escritor/diretor/ator é o Lee Byeong Hun, e vem a ser muito famoso na Coréia. Ele tem apenas 39 anos. Ele já escreveu e dirigiu filmes de sucesso, mas esse foi o seu primeiro drama. E ele não só dirigiu, como escreveu. Eu fico imaginando todo o desgaste e doação para que esse projeto acontecer.

2) O roteiro de “Be Melodramatic” é oriundo da própria convivência e conversas com amigos. É um trabalho de anos.

3) Mesmo que tenha tido baixa audiência, eu espero que o Lee Byeong Hun volte futuramente com outro drama. Ele só comentou que dessa vez pretende escolher escrever ou dirigir, pois fazer os dois é muito desgastante. Mas, eu só tenha a agradecer a ele por ter nos proporcionado um drama de excelente qualidade. Já estou ansiosa para os próximos dramas.

Para finalizar, gostaria de falar que “Be Melodramatic” que amei esse drama. Como não amar um drama que me arruma um shipp nos 45 minutos do segundo tempo com o Son Seok Koo e o Jeon Yeo Bin? Eu adoro o Seok Koo e apareceu na hora certa, com o personagem certo. Mostrando que vale a pena acreditar no amor e nas pessoas. Os dois eram tão fofos juntos.

“Be Melodramatic” é um dos melhores dramas do ano. Não é tão falado, mas é um drama único. Daqueles que a Coréia produz 1 ou 2 por ano. Fico feliz por ter visto um drama de tamanha qualidade. Então, é uma recomendação e tanto, principalmente no final de ano. Aproveitem.

Minha nota: 10.0.

Onde assistir: Drama fansub, Kingdom Fansub.

Você assistiu “Be Melodramatic”? Se não, se animou em assistir?

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Até a próxima. <3

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