22/03/2023

Resenha: Beautiful World

— Análise Crítica por Aline Silva —

Ficha Técnica:

Diretor: Park Chan-Hong

Escritor: Kim Ji-Woo

Rede: JTBC

Episódios: 16

Data de lançamento: 5 de abril a 25 de maio de 2019.

Idioma: Coreano

País: Coréia do Sul

Sinopse:

Park Moo Jin (Park Hee Soon) e Kang In Ha (Choo Ja Hyun) são um casal. Park Moo Jin trabalha com professor do ensino médio e Kang In Ha dirige uma padaria. Eles gostam de suas vidas com seus filhos. Seus dias pacíficos logo se transformam em uma experiência infernal. Seu filho, que está na 3ª série do ensino médio, está gravemente ferido devido à violência escolar. Park Moo Jin e Kang In Ha tentam revelar a verdade.

Enquanto isso, Oh Jin Pyo (Oh Man Seok) e Seo Eun Joo (Cho Yeo Jeong) são um casal. Ambos são de famílias ricas. Oh Jin Pyo é o presidente de uma fundação de escola privada herdada de sua família. Eles nunca experimentaram o fracasso ou não tinham nada. Eles têm um filho que causa problemas. Os pais encobriram o mau comportamento do filho.

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Cada texto que começo é um novo caminho a desbravar. Acho um desafio enorme escrever um texto de qualidade e representativo sobre o que penso, e principalmente sobre o que sinto. E dramas que me marcam, como Beautiful World, são ainda mais difíceis. A escrita acaba sendo um prolongamento do que o drama deixou para nós. E esse drama foi tão intenso, tão verdadeiro e tão humano.

Desde que lemos a sinopse desse drama, nós das Coreanas de Taubaté, ficamos animadas para assistir, comentar e ver o que a JTBC iria nos ofertar. A ansiedade e a expectativa estavam altas, pois depois do sucesso que foi SKY Castle, era um verdadeiro desafio fazer algo novo e que fosse tão intenso em tão pouco tempo. Além disso, ainda tinha a temática, que querendo ou não, acaba por lembrar um pouco de SKY Castle.

No entanto, não pode se deixar de comentar, que Beautiful World diferente de SKY Castle não tem uma vibe tão dark. Não que seja mais leve, mas a sintonia era diferente. Em SKY Castle o foco era o sistema de ensino coreano, e como as mães faziam de tudo para os filhos ingressaram na escola de medicina. Em Beautiful World, o foco era a agressão escolar, o bullying e muito mais. Eu, particularmente, achei muito interesse tocar em um assunto tão atual, e que anda sendo discutido de maneira tão aberta.
Falando de maneira geral sobre o drama.

A JTBC, digo seus roteiristas, adoram colocar títulos irônicos nos dramas. Logo, Beautiful World mostrou que nada é assim, digamos, tão bonito. As mascaras caíram sem dó. Foi lindo de acompanhar. Cada episódio era uma nova descoberta. Beautiful World é aquele drama que desde os primeiros cinco minutos já mostra a carga emocional do que iremos enfrentar durante o drama todo. Mas, se você acha que o ritmo diminui você está totalmente enganado. A velocidade é cinco no créu. E você verá se é resistente ou não para o quesito chorar em dramas. Por exemplo, o primeiro episódio teve duração de uma hora e treze minutos com um show de emoções e de atuação de excelente qualidade. É impossível durante o drama não se sentir incomodado e não se colocar na pele da família da vítima. Vários questionamentos que os pais dele fazem, nós também fazemos no nosso cotidiano. Quantas vezes nós já nos perguntamos “Como não percebi isso?” “E se eu tivesse dado mais atenção?” “Eu não estou sendo boa mãe/tia/filha”. Foi de cortar o coração!

Nos últimos meses, a JTBC lançou alguns dramas com essa carga mais realista, eu gosto muito dessa temática e gostei do que nos foi ofertado. Embora a audiência não tenha sido tão elevada, como SKY Castle, eu acredito que o objetivo do drama foi alcançado, mostrando como a criação pode ser determinante na criação do individuo. Mostrando uma família que acredita nos seus princípios e convicções e indo atrás da justiça.

Muitas pessoas criticaram o drama porque acharam lento. Eu não considero como um drama lento, mas sim com bom desenvolvimento. Pela pegada intensa do drama, você pode achar que é lento, mas não é.

Então. Vamos falar um pouco mais? Coreana de Deus, como se desenrola essa estória maravilhosa? Fala logooooo!

O núcleo central da estória será desenvolvido entre duas famílias. A família da vítima da agressão e da família do agressor. Tudo começa com um acidente escolar, mas esse evento vai ser apenas o começo de uma estória envolvente, e com vários ensinamentos.

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De um lado, temos o casal composto pelo Park Moon-Jin (Park Hee Soon) e Kang In Ha (Choo Ja Hyun). Ele é um professor do ensino médio e ela dona de uma padaria. Eles têm dois filhos, o Park Sun-Ho (Nam Da Reum) e a Park Soo-Ho (Kim Hwan Hee). A vida dessa família muda quando eles recebem à notícia de que o seu filho Park Sun-Ho sofreu um acidente. O rapaz caiu do telhado da sua escola e encontra-se em coma. Em meio ao desespero da notícia do rapaz está hospitalizado, a família fica sabendo que a polícia suspeita que foi uma tentativa de suicídio e não homicídio, como a família acredita.

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Do outro lado temos a família do agressor. O casal composto pelo Oh Jin Pyo (Oh Man Seok) e Seo Eun Joo (Cho Yeo Jeong), ambos de classe média alta, onde ambos são ricos. Ele é o presidente de uma fundação de escola privada herdada de sua família. E ela a típica dona de casa, cuja profissão é herdeira. Eles têm um filho Oh Joon Seok (Seo Dong Hyun). Como os dois nasceram em berço de ouro, eles nunca experimentaram o fracasso. Em outras palavras, sempre tiveram tudo nas mãos, mas são totalmente sem escrúpulos. O que acontece nesse relacionamento, e como eles criaram e instruem o filho é de uma maneira totalmente equivocada. Guarde isso: Faça tudo ao contrário do que você viu nessa casa.

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(Observação: Não consegui achar nenhuma foto dos três juntos em uma situação agradável. O lance é tenso real) :

Uma das principais questões desse drama é mostrar a dualidade. É como você pode mudar, ou seguir um caminho diferente do que você poderia tomar devido ao ambiente que você vive. Isso é bem claro. Enquanto o casal Park Moon Jin e Kang In Ha formaram uma família feliz, amorosa e companheira. Onde, devido a isso, os pais, principalmente a mãe irão contestar firmemente quando a polícia afirma que o seu filho tentou o suicídio. Isso será totalmente contestado por eles, fazendo com que toda a família corra atrás da justiça por si só. Eles querem provar a qualquer custo que não teria motivos para o Park Sun Ho tentar o suicídio. O fator principal para eles acreditarem nisso é que eles criaram o filho com tanto amor. No entanto, a família fica em choque, pois eles não tinham idéia do que estava acontecendo com ele. É durante essa investigação que a sua família descobre que ele sofria violência escolar, pois até então, eles não tinham conhecimento. A cena da mãe descobrindo que o filho era espancado foi tão real, tão emocionante, que não teve como não se colocar em seu papel de mãe naquele momento.

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Outro ponto fora da curva nos kdramas e que amei nesse drama foi a relação do casal Park Moon Jin e Kang In Ha. O que era aquele casal, gente? Eu surtava muito. O que esses dois enfrentam durante o drama, nos faz refletir sobre casamento, sobre a criação dos filhos, sobre companheirismo. Era cada diálogo lindo entre os dois. É a definição de casalzão da porra. Eu fiquei apaixonada pela relação deles, e pedi aos céus para que a minha seja igual à deles daqui a 10 anos. Onde, mesmo com todas as dificuldades da vida, você deve parar e dá atenção a quem você ama, sendo o porto seguro para quem você ama, mesmo que tudo pareça perdido. Era impressionante a calma do Park Moon Jin (mesmo desesperado) em meio ao desespero da Kang In Ha.

Foi muito interessante a mudança do Park Moon Jin durante o drama, pois ele era alguém sempre conciliador e teve horas que ele chutou o pau da barraca. Eu amei, aplaudi e faria o mesmo. A gente não é bagunça. Somos pobres, mas honestos (desabafo sincero). A garra da Park Soo Ho e da tia Kang Joon Ha (Lee Chung Ah) foi tão bonito de se ver. Você vai se deliciando como o verdadeiro sentido da palavra família é empregado e bem desenvolvido nesse drama. Eu nunca vi nada tão parecido nos kdramas que assisti até agora. Eu consegui me identificar com os personagens, e principalmente, os seus sentimentos de maneira muito singular.

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Do outro lado, o casal formado pelo Oh Jin Pyo e Seo Eun Joo não demonstra o mínimo de respeito entre eles, é notório que não se amam, e viviam um casamento por aparência, com muita traição. Logo, dentro desse cenário estranho seria se o filho não tivesse sérios problemas. E o rapazinho tem. Conseguimos claramente ver a expressão “filho de peixe, peixinho é”, mas tem mais (nada é tão ruim que não possa piorar). O Oh Joon Seok é mimado, dissimulado e é acobertado pelos pais em todas as suas sujeiras. Um típico adolescente problema.

No inicio do drama eu tinha muita raiva dele, mas durante o desenrolar da estória nós vamos entendendo como a sua personalidade foi formada. Ele não era de fato ruim, mas a sua criação era de alguém superior, de alguém que poderia passar por cima de tudo e de todos para alcançar os seus objetivos. E quem ensinou isso? O seu próprio pai. A partir daí, eu fui entendendo que quem era o verdadeiro monstro era o pai, que não media esforços para tirar da sua frente qualquer pessoa que fosse tido como um “obstáculo”. E onde fica a mãe no meio disso tudo, Coreana? A mãe era aquela típica dona de casa submissa, e que por horas, eu pensei que o marido iria bater nela, tamanho a sua rispidez na falas e na postura perante a esposa. Eu duvido você não sentir asco dos dois. Para ficar ainda mais chocante, ambas as famílias são, digamos, próximas. Os filhos eram “melhores amigos”. E no final do drama, você verá que ambos se gostam, e que o que todos pensavam que aconteceu, não foi bem assim.

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O outro núcleo do drama se desenvolve na escola. Aqui, nós vamos conhecendo os funcionários da escola como os professores e demais funcionários como o guarda que estava presente no dia do acidente e os alunos, bem como os pais dos alunos. E aqui eu vou falar de dois tópicos de maneira separada. Inicialmente, sobre a escola e o seus funcionários. Depois sobre os alunos e os seus pais. A escola é administrada pelo Oh Jin-Pyo. Então, por ai já viu, né? O ódio e o ranço são garantidos, pois o diretor fará de tudo para proteger a escola. Durante o processo, o seu filho será acusado de ser o “chefe” do grupo de bullying. Então, os professores têm como “obrigação” blindar a escola e o filho do dono.

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Mas nem todos são assim, ou deixam de ser como é o caso do Lee Jin-Woo (Yoon Na Moo). Ele acaba se tornando amigo da Kang Joon Ha nessa luta pela verdade (Se fosse qualquer outro drama daria para shippar, mas por respeito ao momento, não fizemos isso, ok? Mas se eles combinavam? Acho que sim – fotinha dos dois abaixo *-*). Ele é um professor que ver toda a sua boa vontade sendo abafada pelos seus superiores, mas não desiste. Um professor que se cobra quando analisa que as coisas não saíram da maneira que desejava, quando ele percebe que negligenciou um aluno. E, felizmente, uma boa parte dos professores são assim. No entanto, a maioria dos professores retratados nesse drama são acovardados e que nada tentam fazer ou pode fazer. O que é totalmente compreensível, visto que muitos dele querem apenas salvar o seu emprego. No entanto, se não ajuda, também não atrapalha. Até em momentos como esses, vimos que tem pessoas que colocam a sua vontade de ascender na carreira frente solucionar o acidente que quase vitimou um aluno da escola. Nesse núcleo nós passamos muita raiva com situações que beiravam a surrealidade, mas foi extremamente necessário para entender porque alguns alunos não denunciam o bullying, pois o medo da impunidade é muito grande.

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Foi nesse núcleo que fomos apresentados aos alunos que participavam das agressões ao Park Sun Ho. Durante o desenrolar dos episódios, nós vamos percebendo que não é apenas um agressor, mas sim um grupo (em uma espécie de jogo de super heróis, onde uns pareciam ter mais poderes que o outro) O Oh Joon Seok não batia, mas manipulava os outros a fazer isso com o Park Sun Ho. Nesse momento do drama, já dava pra perceber que o guri era sociopata. E os outros fracos de personalidade e de caráter, o seguiam. Tinham nele um líder, uma pessoa que deveria ser respeitada. Mas você acha que apenas os filhos respeitavam o Oh Joon Seok? Os seus pais também eram subservientes aos seus pais o Oh Jin Pyo e a Seo Eun Joo. Todos os pais dos agressores ensinavam valores errados para os filhos, em um quase vale tudo da existência. Era permitido fazer de tudo para se sair bem. E todos, viam a família do Park Sun Ho como inferior, pois eles tinham uma condição financeira inferior. Eu ainda vou mais além. Eles tinham inveja do casal e da família que formaram, até inventando rumores sobre eles. No entanto, foi à única família que demonstrava se amar de fato.

As cenas da agressão e dos pais “protegendo” os filhos das besteiras que fizeram causaram muito rancor, pois aquilo apesar de ser ficção é muito real, e acontece bastante. Alguns pais, assim como os do drama, não percebem, mas ao passo que fazem isso (passar a mão na cabeça de seus filhos) estão criando adultos mimados e que acham que podem fazer tudo. É um erro esse tipo de criação, e foi nisso que o drama focou e que para mim foi bem desenvolvido.

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Não posso deixar de falar do Han Dong-Soo (Seo Young Joo) e da Han Dong-Hee (Lee Jae In). Os dois irmãos que viviam sozinhos, onde um apoiava o outro protagonizaram cenas emocionantes. A Han Dong Hee também era vitima da violência escolar, e foi quem indiretamente deu mais força para o professor Lee Jin-Woo lutar contra o sistema da gestão desse problema na escola. Outro fato interessante foi acompanhar como a Han Dong Hee foi se tornado mais aberta e mais falante durante o drama, ao passo que se tornava amiga da Park Soo Ho. Shippei muito ela com o Park Sun Ho. Espero que Deus me perdoe. O menino em coma, e eu shippando pelos flashbacks que estavam sendo postados do passado, hahaha. 🙁

O Park Moon Jin era como um protetor do Han Dong-Soo na escola. Ele percebia que apesar do seu jeito explosivo a sua natureza não era de alguém ruim, apenas de alguém machucado pelas circunstâncias da vida.

Teve uma cena envolvendo os dois que me lembrou muito My Mister, pois mostrava como as pessoas podem se aproveitar uma das outras. E eu chorei. Nesse drama, cenas não faltam para chorar, mas eu sou a pessoa dos choros aleatórios, então, eu desabei mesmo nessa cena.

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Pontos positivos:

  1. O drama conseguiu mostrar como valeu à pena a luta da família por acreditar em suas convicções. Conseguiu mostrar que a policia mesmo com problemas, pode agir da maneira certa. Também acredito que parcialmente, os alunos que praticaram o bullying repensaram a sua postura e se arrependeram.

  2. Roteiro e atuação de todo elenco impecável. Fiquei apaixonada pela atuação do Seo Dong Hyun. Uma das minhas preferidas. Tinha horas que você sentia pena e raiva no mesmo momento. Esse guri promete.

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3. Apesar do tema central do drama ser violência escolar nos fomos apresentados a vários outros temas, como corrupção, tipos de omissões, ineficiência da polícia, abuso e assédio sexual, dentre outros. Também veremos cenas onde o pior do ser humano se destaca. São diálogos de cortar o coração, mas reais.

4. As OSTs são maravilhosas. Nossa, as músicas tocavam em momentos cruciais do drama. Pareciam até que fazia parte da cena, principalmente uma que parece um louvor gospel. Eu duvido você ouvir e não se arrepiar. São poucas as vezes que as OSTs de um drama me prendem dessa maneira. Amei. Olha só essa música. *-*

Único ponto negativo:

  1. O único ponto realmente negativo, e que para mim foi irreal, foi à queda do protagonista. A cena ficou bonita, bem elaborada, mas eu não acredito que uma pessoa sobreviva da maneira e da forma que ele caiu.

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Não recomendo para pessoas sensíveis, ou que passaram pelo tipo de situação (bullying, tentativa de suicídio ou assédio sexual) em algum momento da sua vida. Pode ser um gatilho.

No entanto, se você gosta de dramas intensos, realistas, e que trata de dramas atuais, esse é o seu drama. Pode se jogar!

Então, o que você está esperando para assistir Beautiful World?

Onde assistir? Viki, Drama fansub, Kingdom Fansub e ondramanice.

Nota: 9.0.

Deixando esse poema que foi recitado no finalzinho do drama:

“Às vezes, quando todos no mundo estão dormindo,

quando até os sonhos estão adormecidos, confinados na escuridão,

tornar-se uma pessoa que anda sobre as estrelas,

não tem medo da aurora que se levantou sozinha;

tornar-se uma pessoa que produz esperança.

Esta noite também, com a neve caindo, sem retorno

como a noite de inverno fica cada vez mais escura,

em um quarto escuro com uma vela gotejante

perto de um local de trabalho onde o trabalho do dia é feito,

tornar-se uma pessoa amar a tristeza;

tornar-se uma pessoa que produz esperança.

Se você vive a vida amando este mundo de desespero, que não tem nem mesmo o desespero,

Neste mundo de tristeza, que carece de tristeza, então a neve cai.

Na neve, ao encontrar a expectativa esperada há muito tempo,

na neve, ao se depararem com anseios longos,

exclame em voz alta, abrace e ria;

exclame em voz alta, esfregue bochechas e chore.

Ao se tornar uma pessoa que anda sobre as estrelas,

em se tornar uma pessoa que produz esperança,

vocês que caminham pelos caminhos nos campos de cevada onde a neve da primavera cai,

todos, vem correndo, de todo coração

bem-vindo sonhos.

Bem vindo sonhos.”

Até a próxima, Coreanas. <3

SPOILER abaixo

Não posso deixar de comentar sobre o plot twist do drama, que foi entre o pai do Oh Joon Seok e uma aluna da sua escola. Já que vocês estão aqui, vocês não se importam de ler um pouco mais de spoiler, né? Haha.

Durante o drama, fomos apresentados a uma aluna que tinha sido vitima de abuso sexual. Por medo, ela acaba colocando a culpa no Park Sun-Ho, que está hospitalizado e que ninguém acredita que vai acordar (só nós que vimos o trailer, fica a dica). No entanto, durante os episódios é desmentido o fato, visto que no dia do tal abuso ele nem a viu. Ai começa o mistério. Porque o Park Sun-Ho não estava com ela, o Oh Joon Seok também não. No fim, é revelado que o abuso foi cometido pelo pai do rapaz. Justamente no dia do aniversário (o cara não tem escrúpulos nenhum) do Oh Joon Seok quando a moça foi visitá-lo na casa dele (A menina era afim do Oh Joon Seok, aquelas paixonites de adolescente. Não consigo nem imaginar o trauma). O pai usou da oportunidade de que o Oh Joon Seok não está em casa, e a atraiu para dentro do quarto dele, onde acontece o abuso. Pelo menos nesse drama, a justiça foi feita. Ele foi preso e condenado pelos seus crimes. Tanto o de abuso sexual, como a morte do segurança da escola, que ele matou para dá um cala boca básico.

Não posso deixar de comentar sobre a atuação da Park Ji Hoo. Foi muito boa. Eu gostei bastante.

Apesar de termos passado muita raiva com a Seo Eun Joo, ela teve sua redenção no final.

E é isso.

Mais uma fotinha desse casal da porra, para o texto terminar bem good vibes e cheio de amor. <3

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